FUGERE
Quisera
partir,
Seguir
até me perder,
Na
linha do horizonte,
Ser
um Sol a sumir.
Porém,
quando a noite caísse,
As
estrelas a brilhar,
Seriam
meus olhos,
No
infinito a te buscar.
Quisera
fugir de mim,
E
me perder nas dunas
Do
deserto de minh’alma.
Perder-me
assim.
Porém,
quando o vento soprasse,
Os
grãos de areia entrariam a cantar
Uma
canção, um poema,
Seria
minha voz a te chamar.
Que
fazer então para te esquecer?
Pois
se fugir de ti é me perder,
Se
tentar matar o teu amor,
É
matar a mim, é morrer de dor.
13/10/2014
Vólia Loureiro do Amaral Lima é paraibana,
engenheira civil, poetisa, romancista e artista plástica..
Autora das obras Aos Que Ainda Sonham (Poesia)
e Onde As Paralelas Se Encontram (Romance).
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