sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

SANTA FOSSA

Atire a primeira pedra, ai, ai, ai
Aquele que não sofreu por amor
(Mario Lago)


HOJE

De Taiguara
Com interpretação do autor



Hoje
Trago em meu corpo as marcas do meu tempo
Meu desespero a vida num momento
A fossa, a fome, a flor, o fim do mundo

Hoje
Trago no olhar imagens distorcidas
Pois viagens, mãos desconhecidas
Trazem a lua, a rua às minhas mãos

Mas hoje,
As minhas mãos enfraquecidas e vazias
Procuram nuas pelas luas, pelas ruas
Na solidão das noites frias por você

Hoje
Homens sem medo aportam no futuro
Eu tenho medo acordo e te procuro
Meu quarto escuro é inerte como a morte

Hoje
Homens de aço esperam da ciência
Eu desespero e abraço a tua ausência
Que é o que me resta, vivo em minha sorte
Ah, sorte
Eu não queria a juventude assim perdida
Eu não queria andar morrendo pela vida
Eu não queria amar assim
Como eu te amei


EU NUNCA MAIS VOU TE ESQUECER

De Moacyr Franco
Na interpretação do autor




Se eu tivesse o coração que dei
Tivesse ainda ilusão, nem sei
Coragem pra recomeçar no amor
Bobagem, pois amor assim, só um

Agora é vida sem razão, porque
(se eu pudesse repetir cada momento)
Tentando orar eu só rezei você
(se eu pudesse te rever mais por um momento)
A sua ausência mais e mais me invade
(agradeço a esta canção emocionado)
Pediu amor e devolveu saudade
(ela põe a gente de repente lado a lado)

Eu nunca mais vou te esquecer
Eu nunca mais vou te esquecer, meu amor

Agora é vida sem razão porque
Tentando orar eu só rezei você
A sua ausência mais e mais e mais me invade
Pediu amor e devolveu saudades

Eu nunca mais vou te esquecer
Eu nunca mais vou te esquecer, meu amor
Eu nunca mais vou te esquecer
(se eu pudesse repetir cada momento)
Eu nunca mais vou te esquecer
(se eu pudesse te rever mais po um momento)
Eu nunca mais vou te esquecer
(agradeço a esta canção emocionado)
Eu nunca mais vou te esquecer, meu amor


DEUSA DO ASFALTO

De Adelino Moreira
Na interpretação de Nelson Gonçalves



Um dia sonhei um porvir risonho
E coloquei o meu sonho
Num pedestal bem alto
Não devia e por isso me condeno
Sendo do morro e moreno
Amar a deusa do asfalto.

Um dia ela casou com alguém
Lá do asfalto também
E dizem que bem me quer
E eu triste boêmio da rua
Casei-me também com a lua
Que ainda é a minha mulher
É cantando que carrego a minha cruz
Abraçado ao amigo violão

Minhas noites de luar já não tem luz
Quem me abraça é a negra solidão
É, é, cantando que afasto do coração
Esta mágoa que ficou daquele amor
Se não fosse o amigo violão
Eu morria de saudade e de dor.








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