MERGULHO
Não
me venha chorar pitangas
nem
desfilar suas mazelas.
Abra
os olhos, descortine
Mergulhe
no encantamento
ao
qual se reduz a sua
existência.
Dias
negros hão de vir
mas
quando se der conta
verás
todas as cores
espalhadas
pelo chão.
Se
apurares os ouvidos
perceberá
aqui e ali
os
sons de risos
de
longos gemidos
e
de quebra um adeus
disfarçado
de até logo.
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