MEUS AMORES
Meus amores somam
séculos
eternidades...
Amei Antônio que
lavrava
a terra, o arado a lhe
tirar
sangue das mãos que eu
beijava, roubava-lhe
um sorriso.
O tempo veio e o
levou.
Amei José, com suas
mãos hábeis construiu
o nosso ninho.
Secava-lhe o suor do
rosto
prometia-lhe com os
olhos
sem me dar conta seu
eco
se foi.
Amei Amim, sempre
envolto em seus
tecidos
e penduricalhos
esquecia-se
das moedas a tilintar,
meus olhos o prendiam
e assim se libertava.
Amei tantos que
perdi a conta, a
eternidade
os aprisionou. As
vezes
escapa-lhes um sorriso
um jeito de olhar,
e assim reconheço no
tempo, aqueles a quem
nunca deixei de amar.
Adorei. Curto muito Núbia . Ótima como sempre. Abraço.
ResponderExcluirNúbia, Ruth, escreve coisas bonitas.
ExcluirConcordo com você, Ruth.
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