quinta-feira, 3 de setembro de 2015

QUASE HISTÓRIAS (LXXX)

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TORRESMO

-- Zé: chega, mas chega mesmo! Se você continuar comendo torresmo todos os dias, vamos nos separar. Não suporto mais.

-- Maria: sei que estou gorducho. Mas o colesterol e o diabetes não estão altos demais. Está tudo sob controle.

-- Não se faça de besta. Por mim, você que se dane.

-- Por que, então, essa implicância com o torresmo?

-- Porque três dentaduras por ano não há aposentadoria que pague. Não sobra dinheiro para comprar um par de sapatos.



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MALDITA “DEMOCRACIA”

O pintor chegou no horário acordado. Vistoriou o apartamento, fez orçamento, fixou prazo para terminar o trabalho. Educado, pediu que a dona da casa o acompanhasse até a varanda:

-- A senhora está vendo aquele prédio? Só ali, pintei uns seis apartamentos. Ou mais. Se a senhora quiser, lhe dou referências. No seu prédio, também tem “democracia”, mas como lá nunca vi. Para trabalhar, é um inferno. Todo dia, chova ou faça sol, a gente tem que mostrar documento, passar por revista. “Democracia” é preciso, mas tudo que é demais não presta.  


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