Ilustração: Arquivo Google |
A
forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda.
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Sábio
é o homem que chega a ter consciência
da sua ignorância.
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Não
é triste mudar de ideias,
triste é não ter ideias para mudar.
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Mantenha
a cabeça fria, se quiser ideias frescas.
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Negociata
é todo bom negócio
para o qual não fomos convidados.
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Precisa-se
de uma boa datilógrafa.
Se for boa mesmo,
não precisa ser datilógrafa.
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Quem
empresta, adeus.
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Tempo
é dinheiro.
Vamos, então, fazer a experiência de pagar
as nossas dívidas com o
tempo.
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O
fígado faz muito mal à bebida.
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O
casamento é uma tragédia em dois atos:
um civil e um religioso.
Apparício
Torelly nasceu no Rio Grande do Sul, em 1895.
Em
1925 foi para o Rio de Janeiro trabalhar nos jornais “O Globo” e “A Manhã”. Em
1926, fundou o tablóide “A Manha”, que
serviu de inspiração para jornalistas e humoristas, quarenta anos depois,
criarem “O Pasquim”, com os mesmos
propósitos de humor crítico.
Foi
nesse período que Aparício se autointitulou Barão de Itararé, mais precisamente durante a Revolução de 30.
Fundou o “Jornal do Povo”, em 1934, que publicou a história de
João Cândido, um dos marinheiros da Revolta da Chibata, de 1910. O jornal durou
apenas dez dias e resultou no sequestro e espancamento do jornalista. Com humor
sempre afiado, o Barão retornou para
a redação do jornal e colocou um aviso na porta: “Entre sem bater”. (Fonte: pensador.uol.com.br)
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