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FELICIDADE
De Tom Jobim e Vinícius de Moraes
Tristeza não tem fim
Felicidade sim...
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar.
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do Carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Pra fazer a fantasia
De rei, ou de pirata, ou jardineira
E tudo se acabar na quarta-feira.
Tristeza não tem fim
Felicidade sim...
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor.
A inha felicidade está sonhando
Nos olhos de minha namorada
É como esta noite
Passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo por favor
Pra que ela acorde alegre como o dia
Oferecendo beijos de amor.
Tristeza não tem fim
Felicidade sim...
O BARQUINHO
De Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli
Dia de luz
Festa do sol
Um barquinho a deslizar
No macio azul do mar
Tudo é verão
Amor se faz
Num barquinho pelo mar
Que desliza sem parar
Sem intenção
Nossa canção
Vai saindo desse mar
E o sol
Vejo o barco e luz
Dias tão azuis
Volta do mar
Desmaia o sol
E o barquinho a deslizar
E a vontade de cantar
Céu tão azul
Ilhas do sul
E o barquinho coração
Deslizando na canção
Tudo isso é paz
Tudo isso traz
Uma calma de verão
E então
O barquinho vai
A tardinha cai
Volta do mar
Desmaia o sol
E o barquinho a deslizar
E a vontade de cantar
Céu tão azul
Ilhas do sul
E o barquinho coração
Deslizando na canção
Tudo isso é paz
Tudo isso traz
Uma calma de verão
E então
O barquinho vai
A tardinha cai
(3x)
GOOGLE
Membro de uma rica e tradicional família do
Espírito Santo, aos 18 anos Maysa (6/6/1936
São Paulo, SP – 22/1/1977 Rio de
Janeiro, RJ) casou-se com André
Matarazzo - um dos herdeiros da família Matarazzo (milionários industriais
paulistas descendentes do Conde Matarazzo), 20 anos mais velho do que ela. O
envolvimento com a música, no entanto, veio muito antes, pois desde a
adolescência já gostava de cantar em festas familiares, compor algumas músicas
(aos 12 anos compôs o samba-canção "Adeus"), além de tocar piano.
Em 1956, já grávida de seu único filho, Jayme
(que se tornaria o diretor de telenovelas da Rede Globo e da Rede Manchete
Jayme Monjardim), conheceu o produtor Roberto Côrte- Real que, encantado com
sua voz, quis contratá-la imediatamente para gravar um disco. Maysa pediu então
que ele esperasse o nascimento de seu filho. Quando este completou um ano de
idade, a cantora gravou o primeiro disco, lançado a 20 /11/56 pela RGE, que
então deixava de ser um estúdio de gravações de jingles publicitários para se
tornar uma das mais importantes gravadoras brasileiras.
Depois de dois anos de casamento, Maysa e André
Matarazzo, que se opunha à carreira artística da esposa, se separaram. O fim do
casamento abalou profundamente a cantora, levando-a à depressão. Mudou-se para
o Rio de Janeiro, onde passou a se relacionar com a "turma da bossa
nova". Namorou o produtor Ronaldo Bôscoli. A partir dessa época, começou a
ter problemas com a bebida e a se envolver em casos amorosos explorados pela
mídia. Conheceu seu segundo marido, o advogado espanhol Miguel Azanza, quando
fazia uma temporada na Europa. Depois de se casar, fixou residência na Espanha.
Separada de Azanza, teve relacionamento amoroso com o ator Carlos Alberto, e,
depois, com o maestro Júlio Medaglia.
Em janeiro de 1977, faleceu em um trágico
acidente de automóvel na ponte Rio - Niterói, aos 41 anos, quando se dirigia ao
município de Maricá, onde tinha uma casa, plantada nas areias, ao lado das
residências do ator Carlos Alberto e do crítico Ricardo Cravo Albin. Foi
precisamente dirigindo-se à casa desse último que sofreu (numa manhã de Sábado
ensolarada) o desastre de carro que a vitimou, quase ao chegar à antiga capital
fluminense.
Fonte:
dicionariompb.com.br
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