sexta-feira, 31 de agosto de 2018

PAPO FIRME: LEANDRO KARNAL

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Ilustração: Depositphotos


A HUMILDADE NÃO PEGA BEM,
ADVERTE LEANDRO KARNAL



Leandro Karnal é professor doutor na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), desde 1996. Graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (RS) e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Possui pós-doutorados pela UNAM, México, e pelo CNRS de Paris. Sua formação cruza História Cultural, Antropologia e Filosofia. É autor de vários livros.


A SEMANA É DE Maysa (5)

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CASTIGO
De Dolores Duran
(1958)
Com Maysa



A gente briga, diz tanta coisa que não quer dizer
Briga pensando que não vai sofrer
Que não faz mal se tudo terminar
Um belo dia a gente entende que ficou sozinha
Vem a vontade de chorar baixinho
Vem o desejo triste de voltar
Você se lembra, foi isso mesmo que se deu comigo

Eu tive orgulho e tenho por castigo
A vida inteira pra me arrepender
Se eu soubesse
Naquele dia o que sei agora

Eu não seria esse ser que chora
Eu não teria perdido você
Se eu soubesse
Naquele dia o que sei agora
Eu não seria essa mulher que chora
Eu não teria perdido você

***


Membro de uma rica e tradicional família do Espírito Santo, aos 18 anos Maysa  (6/6/1936 São Paulo, SP –  22/1/1977 Rio de Janeiro, RJ)  casou-se com André Matarazzo - um dos herdeiros da família Matarazzo (milionários industriais paulistas descendentes do Conde Matarazzo), 20 anos mais velho do que ela. O envolvimento com a música, no entanto, veio muito antes, pois desde a adolescência já gostava de cantar em festas familiares, compor algumas músicas (aos 12 anos compôs o samba-canção "Adeus"), além de tocar piano.

Em 1956, já grávida de seu único filho, Jayme (que se tornaria o diretor de telenovelas da Rede Globo e da Rede Manchete Jayme Monjardim), conheceu o produtor Roberto Côrte- Real que, encantado com sua voz, quis contratá-la imediatamente para gravar um disco. Maysa pediu então que ele esperasse o nascimento de seu filho. Quando este completou um ano de idade, a cantora gravou o primeiro disco, lançado a 20 /11/56 pela RGE, que então deixava de ser um estúdio de gravações de jingles publicitários para se tornar uma das mais importantes gravadoras brasileiras.

Depois de dois anos de casamento, Maysa e André Matarazzo, que se opunha à carreira artística da esposa, se separaram. O fim do casamento abalou profundamente a cantora, levando-a à depressão. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou a se relacionar com a "turma da bossa nova". Namorou o produtor Ronaldo Bôscoli. A partir dessa época, começou a ter problemas com a bebida e a se envolver em casos amorosos explorados pela mídia. Conheceu seu segundo marido, o advogado espanhol Miguel Azanza, quando fazia uma temporada na Europa. Depois de se casar, fixou residência na Espanha. Separada de Azanza, teve relacionamento amoroso com o ator Carlos Alberto, e, depois, com o maestro Júlio Medaglia.

Em janeiro de 1977, faleceu em um trágico acidente de automóvel na ponte Rio - Niterói, aos 41 anos, quando se dirigia ao município de Maricá, onde tinha uma casa, plantada nas areias, ao lado das residências do ator Carlos Alberto e do crítico Ricardo Cravo Albin. Foi precisamente dirigindo-se à casa desse último que sofreu (numa manhã de Sábado ensolarada) o desastre de carro que a vitimou, quase ao chegar à antiga capital fluminense. 



Fonte: dicionariompb.com.br

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

ROLANDO BOLDRIN : O CAUSO DO DIA 34


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Ilustração: Istock

Boldrin conta dois casos envolvendo dois caboclos mineiros.
 Num, o sujeito se dá mal. 
Mas, no outro, o danado escapa do fuzilamento.


***

Rolando Boldrin (São Joaquim da Barra – SP 22 de outubro de 1936) é músico, ator e apresentador de televisão. Desde pequeno, aos sete anos, já tocava viola e começou uma empreitada musical junto com seu irmão aos 12 anos de idade, formando a dupla Boy e Formiga.

LÍNGUAS AFIADAS: POLÍTICA (vários autores)


EINSTEIN/GOOGLE

Como nenhum político acredita no que diz, 
fica sempre surpreso ao ver que os outros
 acreditam nele. (Charles de Gaulle)

***

O meu ideal político é a democracia, 
para que todo o homem seja respeitado
 como indivíduo e nenhum venerado. (Albert Einstein)

***

O primeiro método para estimar a inteligência
 de um governante é olhar para os homens
 que tem à sua volta. (Maquiavel)

***

Políticos e fraldas devem ser trocados
 de tempos em tempos pelo mesmo motivo. (Eça de Queiroz)

***

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CHURCHILL/GOOGLE

A política é quase tão excitante como a guerra 
e não menos perigosa. Na guerra a pessoa
 só pode ser morta uma vez, 
mas na política diversas vezes. (Winston Churchill)

***

Errar é humano. 
Culpar outra pessoa é política. (Hubert H. Humphrey)

***
I

Eu achava que a política era
 a segunda profissão mais antiga.
 Hoje vejo que ela se parece
 muito com a primeira. (Ronald Reagan)

***

Nada é tão admirável em política
 quanto uma memória curta. (John Galbraith)

***

A política foi primeiro a arte de impedir as pessoas
 de se intrometerem naquilo que lhes diz respeito. 
Em época posterior, acrescentaram-lhe a arte
 de forçar as pessoas a decidir 
sobre o que não entendem. (Paul Valéry)

***

Os políticos não conhecem nem o ódio, 
nem o amor. São conduzidos pelo interesse
 e não pelo sentimento. (Philip Chesterfield)

HORA DA VITROLA: ZECA PAGODINHO & CIA.

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DOIS CRAQUES: ARLINDO E ZECA


Eu já jurei!
De Arlindo Cruz / Marcelinho Moreira / Zeca Pagodinho




Eu já jurei que nunca mais ia beber
Eu já jurei que nunca mais ia fumar
Mas nem os Santos acreditam em minha jura
Por isso eu juro que nunca mais vou jurar

Eu já jurei que nunca mais ia beber
Eu já jurei que nunca mais ia fumar
Mas nem os Santos acredita em minha jura
Por isso eu juro que nunca mais vou jurar






Eu jurei!

Que não ia mais no botequim
E que não bebia mais cachaça
Fala sério viver assim não tem graça
Pra quem foi criado na favela
Perambulando nas vielas
Como é que pode resistir a um bom pagode

Minha mulher se cansou de tanto que reclamou
Agora se conformou já não tem mais demanda
Eu chego no horário marcado
Só deito de banho tomado e papo encerrado
Porque lá em casa é a nega quem manda

Minha mulher!

Minha mulher se cansou de tanto que reclamou
Agora se conformou já não tem mais demanda
Eu chego no horário marcado
Só deito de banho tomado e papo encerrado
Porque lá em casa é a nega quem manda


A SEMANA É DE Maysa (4)

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ARQUIVO GOOGLE

FELICIDADE
De Tom Jobim e Vinícius de Moraes



Tristeza não tem fim
Felicidade sim...

A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar.

A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do Carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Pra fazer a fantasia
De rei, ou de pirata, ou jardineira
E tudo se acabar na quarta-feira.

Tristeza não tem fim
Felicidade sim...

A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor.

A inha felicidade está sonhando
Nos olhos de minha namorada
É como esta noite
Passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo por favor
Pra que ela acorde alegre como o dia
Oferecendo beijos de amor.

Tristeza não tem fim
Felicidade sim...


O BARQUINHO
De Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli


  
Dia de luz
Festa do sol
Um barquinho a deslizar
No macio azul do mar

Tudo é verão
Amor se faz
Num barquinho pelo mar
Que desliza sem parar

Sem intenção
Nossa canção
Vai saindo desse mar

E o sol
Vejo o barco e luz
Dias tão azuis

Volta do mar
Desmaia o sol
E o barquinho a deslizar
E a vontade de cantar

Céu tão azul
Ilhas do sul
E o barquinho coração
Deslizando na canção

Tudo isso é paz
Tudo isso traz
Uma calma de verão
E então

O barquinho vai
A tardinha cai

Volta do mar
Desmaia o sol
E o barquinho a deslizar
E a vontade de cantar

Céu tão azul
Ilhas do sul
E o barquinho coração
Deslizando na canção

Tudo isso é paz
Tudo isso traz
Uma calma de verão
E então

O barquinho vai
A tardinha cai
(3x)

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GOOGLE


Membro de uma rica e tradicional família do Espírito Santo, aos 18 anos Maysa  (6/6/1936 São Paulo, SP –  22/1/1977 Rio de Janeiro, RJ)  casou-se com André Matarazzo - um dos herdeiros da família Matarazzo (milionários industriais paulistas descendentes do Conde Matarazzo), 20 anos mais velho do que ela. O envolvimento com a música, no entanto, veio muito antes, pois desde a adolescência já gostava de cantar em festas familiares, compor algumas músicas (aos 12 anos compôs o samba-canção "Adeus"), além de tocar piano.

Em 1956, já grávida de seu único filho, Jayme (que se tornaria o diretor de telenovelas da Rede Globo e da Rede Manchete Jayme Monjardim), conheceu o produtor Roberto Côrte- Real que, encantado com sua voz, quis contratá-la imediatamente para gravar um disco. Maysa pediu então que ele esperasse o nascimento de seu filho. Quando este completou um ano de idade, a cantora gravou o primeiro disco, lançado a 20 /11/56 pela RGE, que então deixava de ser um estúdio de gravações de jingles publicitários para se tornar uma das mais importantes gravadoras brasileiras.

Depois de dois anos de casamento, Maysa e André Matarazzo, que se opunha à carreira artística da esposa, se separaram. O fim do casamento abalou profundamente a cantora, levando-a à depressão. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou a se relacionar com a "turma da bossa nova". Namorou o produtor Ronaldo Bôscoli. A partir dessa época, começou a ter problemas com a bebida e a se envolver em casos amorosos explorados pela mídia. Conheceu seu segundo marido, o advogado espanhol Miguel Azanza, quando fazia uma temporada na Europa. Depois de se casar, fixou residência na Espanha. Separada de Azanza, teve relacionamento amoroso com o ator Carlos Alberto, e, depois, com o maestro Júlio Medaglia.

Em janeiro de 1977, faleceu em um trágico acidente de automóvel na ponte Rio - Niterói, aos 41 anos, quando se dirigia ao município de Maricá, onde tinha uma casa, plantada nas areias, ao lado das residências do ator Carlos Alberto e do crítico Ricardo Cravo Albin. Foi precisamente dirigindo-se à casa desse último que sofreu (numa manhã de Sábado ensolarada) o desastre de carro que a vitimou, quase ao chegar à antiga capital fluminense.


Fonte: dicionariompb.com.br

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

PAPO FIRME: ARIANO SUASSUNA

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Ilustração: Dreamstime

ERA UMA VEZ 
DOIS CEGOS 
E DOIS DOIDOS




Ariano Vilar Suassuna (16/06/1927, João Pessoa, Paraíba – 23/07/2014, Recife, Pernambuco) foi dramaturgo, romancista, ensaísta, poeta e professor. Na década de 70, fundou o Movimento Armorial, que tinha como objetivo utilizar a cultura popular para formar uma arte erudita. Suas peças mais conhecidas são “Auto da compadecida”, de 1957, e “O Santo e a Porca”, de 1964. Na Academia Brasileira de Letras, ocupou a cadeira número 32, cujo patrono é Araújo Porto Alegre.

***

OUÇA TAMBÉM

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Mestre Ariano Suassuna revela qual foi um dos maiores 

elogios que recebeu na vida. 


A SEMANA É DE Maysa (3)

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ARQUIVO GOOGLE

MEU MUNDO CAIU
De Maysa



Meu mundo caiu
E me fez ficar assim
Você conseguiu
E agora diz que tem pena de mim

Não sei se me explico bem
Eu nada pedi
Nem a você nem a ninguém
Não fui eu que caí

Sei que você me entendeu
Sei também que não vai se importar
Se meu mundo caiu
Eu que aprenda a levantar

***


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GOOGLE

Membro de uma rica e tradicional família do Espírito Santo, aos 18 anos Maysa  (6/6/1936 São Paulo, SP –  22/1/1977 Rio de Janeiro, RJ)  casou-se com André Matarazzo - um dos herdeiros da família Matarazzo (milionários industriais paulistas descendentes do Conde Matarazzo), 20 anos mais velho do que ela. O envolvimento com a música, no entanto, veio muito antes, pois desde a adolescência já gostava de cantar em festas familiares, compor algumas músicas (aos 12 anos compôs o samba-canção "Adeus"), além de tocar piano.

Em 1956, já grávida de seu único filho, Jayme (que se tornaria o diretor de telenovelas da Rede Globo e da Rede Manchete Jayme Monjardim), conheceu o produtor Roberto Côrte- Real que, encantado com sua voz, quis contratá-la imediatamente para gravar um disco. Maysa pediu então que ele esperasse o nascimento de seu filho. Quando este completou um ano de idade, a cantora gravou o primeiro disco, lançado a 20 /11/56 pela RGE, que então deixava de ser um estúdio de gravações de jingles publicitários para se tornar uma das mais importantes gravadoras brasileiras.

Depois de dois anos de casamento, Maysa e André Matarazzo, que se opunha à carreira artística da esposa, se separaram. O fim do casamento abalou profundamente a cantora, levando-a à depressão. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou a se relacionar com a "turma da bossa nova". Namorou o produtor Ronaldo Bôscoli. A partir dessa época, começou a ter problemas com a bebida e a se envolver em casos amorosos explorados pela mídia. Conheceu seu segundo marido, o advogado espanhol Miguel Azanza, quando fazia uma temporada na Europa. Depois de se casar, fixou residência na Espanha. Separada de Azanza, teve relacionamento amoroso com o ator Carlos Alberto, e, depois, com o maestro Júlio Medaglia.

Em janeiro de 1977, faleceu em um trágico acidente de automóvel na ponte Rio - Niterói, aos 41 anos, quando se dirigia ao município de Maricá, onde tinha uma casa, plantada nas areias, ao lado das residências do ator Carlos Alberto e do crítico Ricardo Cravo Albin. Foi precisamente dirigindo-se à casa desse último que sofreu (numa manhã de Sábado ensolarada) o desastre de carro que a vitimou, quase ao chegar à antiga capital fluminense.


Fonte: dicionariompb.com.br

terça-feira, 28 de agosto de 2018

ROLANDO BOLDRIN: O CAUSO DO DIA 39



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IMAGEM: NETFLIX

O coronel pagou um cangaceiro para matar um inimigo, mas acabou se arrependendo, viu logo que aquela desgraça lhe traria muitos problemas e tentou cancelar o serviço. Fazer com que o matador de aluguel desistisse da encomenda lhe deu trabalho danado.



***

Rolando Boldrin (São Joaquim da Barra – SP 22 de outubro de 1936) é músico, ator e apresentador de televisão. Desde pequeno, aos sete anos, já tocava viola e começou uma empreitada musical junto com seu irmão aos 12 anos de idade, formando a dupla Boy e Formiga.

LÍNGUA AFIADA: VAIDADE (VÁRIOS AUTORES)

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SÍMBOLO DA VAIDADE (FOTO:GOOGLE)

A modéstia é a vaidade escondida atrás da porta.

(Mario Quintana)

Não ter vaidades é a maior de todas.

(Millôr Fernandes)

Deve-se deixar a vaidade aos que não têm outra coisa para exibir.

(Honoré de Balzac)

A vaidade é um princípio de corrupção.

(Machado de Assis)

O ciúme é só vaidade.

(Raul Seixas)

Agradar a si mesmo é orgulho; aos demais, vaidade.

(Paul Valéry)

A falsa modéstia é o último requinte da vaidade.

(Jean de la Bruyere)

O que torna a dor do ciúme tão aguda é que a vaidade não pode ajudar-nos a suportá-la.

(Stendhal)

A vaidade e o orgulho são coisas diferentes, embora as palavras sejam frequentemente usadas como sinônimos. Uma pessoa pode ser orgulhosa sem ser vaidosa. O orgulho relaciona-se mais com a opinião que temos de nós mesmos, e a vaidade, com o que desejaríamos que os outros pensassem de nós.

(Jane Austen)

***

LEIA TAMBÉM

E o Velho Marinheiro explicou a Mafalda as razões de seu "retiro" espiritual: "Após muita reflexão, cheguei à conclusão de que a gula é a mãe de quase todos os pecados capitais e de muitos veniais também..." Por Orlando Silveira

https://orlandosilveira1956.blogspot.com/2018/08/pecados-capitais.html#comment-form

A SEMANA É DE Maysa (2)

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ARQUIVO GOOGLE

SE TODOS FOSSEM IGUAIS A VOCÊ
De Tom Jobim e Vinícius de Moraes




Vai sua vida
Seu caminho é de paz e amor
A sua vida
É uma linda canção de amor

Abre os seus braços e canta
A última esperança
A esperança divina
De amar em paz

Se todos fossem iguais a você
Que maravilha viver
Uma canção pelo ar
Uma mulher a cantar

Uma cidade a cantar
A sorrir, a cantar, a pedir
A beleza de amar
Como o sol, como a flor, como a luz

Amar sem mentir nem sofrer

Existiria a verdade
Verdade que ninguém vê
Se todos fossem no mundo
Iguais a você

EU E A BRISA
De Johnny Alf




Ah! se a juventude que esta brisa canta
Ficasse aqui comigo mais um pouco
Eu poderia esquecer a dor de ser tão só
Pra ser um sonho
E aí então quem sabe alguém chegasse
Buscando um sonho em forma de desejo
Felicidade então pra nós seria
E depois que a tarde nos trouxesse a lua
Se o amor chegasse eu não resistiria
E a madrugada acalentaria nossa paz
Fica, oh! brisa fica
Pois talvez quem sabe
O inesperado faça uma surpresa
E traga alguém que queira te escutar
E junto a mim, queira ficar,
Queira ficar, queira ficar.


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GOOGLE



Membro de uma rica e tradicional família do Espírito Santo, aos 18 anos Maysa  (6/6/1936 São Paulo, SP –  22/1/1977 Rio de Janeiro, RJ)  casou-se com André Matarazzo - um dos herdeiros da família Matarazzo (milionários industriais paulistas descendentes do Conde Matarazzo), 20 anos mais velho do que ela. O envolvimento com a música, no entanto, veio muito antes, pois desde a adolescência já gostava de cantar em festas familiares, compor algumas músicas (aos 12 anos compôs o samba-canção "Adeus"), além de tocar piano.

Em 1956, já grávida de seu único filho, Jayme (que se tornaria o diretor de telenovelas da Rede Globo e da Rede Manchete Jayme Monjardim), conheceu o produtor Roberto Côrte- Real que, encantado com sua voz, quis contratá-la imediatamente para gravar um disco. Maysa pediu então que ele esperasse o nascimento de seu filho. Quando este completou um ano de idade, a cantora gravou o primeiro disco, lançado a 20 /11/56 pela RGE, que então deixava de ser um estúdio de gravações de jingles publicitários para se tornar uma das mais importantes gravadoras brasileiras.

Depois de dois anos de casamento, Maysa e André Matarazzo, que se opunha à carreira artística da esposa, se separaram. O fim do casamento abalou profundamente a cantora, levando-a à depressão. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou a se relacionar com a "turma da bossa nova". Namorou o produtor Ronaldo Bôscoli. A partir dessa época, começou a ter problemas com a bebida e a se envolver em casos amorosos explorados pela mídia. Conheceu seu segundo marido, o advogado espanhol Miguel Azanza, quando fazia uma temporada na Europa. Depois de se casar, fixou residência na Espanha. Separada de Azanza, teve relacionamento amoroso com o ator Carlos Alberto, e, depois, com o maestro Júlio Medaglia.

Em janeiro de 1977, faleceu em um trágico acidente de automóvel na ponte Rio - Niterói, aos 41 anos, quando se dirigia ao município de Maricá, onde tinha uma casa, plantada nas areias, ao lado das residências do ator Carlos Alberto e do crítico Ricardo Cravo Albin. Foi precisamente dirigindo-se à casa desse último que sofreu (numa manhã de Sábado ensolarada) o desastre de carro que a vitimou, quase ao chegar à antiga capital fluminense.

Fonte: dicionariompb.com.br




OUÇA TAMBÉM

BOM-DIA, TRISTEZA

DE VINÍCIUS DE MORAES E ADONIRAN BARBOSA