sábado, 24 de fevereiro de 2018

HORA DA VITROLA ESPECIAL: PAULINHO DA VIOLA

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FOTO: ARQUIVO GOOGLE

CARINHOSO
De Pixinguinha e João de Barro

Com Paulinho da Viola e Marisa Monte



Meu coração, não sei por quê
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim foges de mim

Ah, se tu soubesses
Como sou tão carinhoso
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim

Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor dos lábios meus
À procura dos teus
Vem matar esta paixão
Que me devora o coração
E só assim então serei feliz
Bem feliz




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J.BOSCO


FOI UM RIO QUE PASSOU EM MINHA VIDA
De Paulinho da Viola

Com Paulinho da Viola, Zeca Pagodinho e Velha Guarda da Portela



Se um dia
Meu coração for consultado
Para saber se andou errado
Será difícil negar

Meu coração
Tem mania de amor
Amor não é fácil de achar
A marca dos meus desenganos ficou, ficou
Só um amor pode apagar
A marca dos meus desenganos ficou, ficou
Só um amor pode apagar

Porém! Ai porém!
Há um caso diferente
Que marcou num breve tempo
Meu coração para sempre
Era dia de Carnaval

Carregava uma tristeza
Não pensava em novo amor
Quando alguém que não me lembro anunciou
Portela, Portela
O samba trazendo alvorada
Meu coração conquistou

Ah! Minha Portela!
Quando vi você passar
Senti meu coração apressado
Todo o meu corpo tomado
Minha alegria voltar

Não posso definir aquele azul
Não era do céu nem era do mar
Foi um rio que passou em minha vida
E meu coração se deixou levar
Foi um rio que passou em minha vida
E meu coração se deixou levar
Foi um rio que passou em minha vida
E meu coração se deixou levar!


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NEI LIMA



NO PAGODE DO VAVÁ
De Paulinho da Viola



Domingo, lá na casa do Vavá
Teve um tremendo pagode
Que você não pode imaginar
Provei do famoso feijão da Vicentina
Só quem é da Portela é que sabe
Que a coisa é divina

Tinha gente de todo lugar
No pagode do Vavá

Nego tirava o sapato, ficava à vontade
Comia com a mão
Uma batida gostosa que tinha o nome
De doce ilusão

Vi muita nega bonita
Fazer partideiro ficar esquecido
Mais apesar do ciúme
Nenhuma mulher ficou sem o marido

Um assovio de bala
Cortou o espaço e ninguém machucou
Muito malandro corria
Quando Elton Medeiros chegou

Minha gente não fique apressada
Que não há motivo pra ter correria
Foi um nego que fez 13 pontos
E ficou maluco de tanta alegria


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BAPTISTÃO


Filho do músico Cesar Faria, Paulinho da Viola cresceu num ambiente naturalmente musical. Na sua infância em Botafogo, bairro tradicional da zona sul do Rio de Janeiro onde nasceu em 12 de novembro de 1942, teve contado constante com a música através do pai, violonista integrante do conjunto Época de Ouro. Nos ensaios familiares do conjunto, Paulinho conheceu Jacob do Bandolim e Pixinguinha, entre muitos outros músicos que se reuniam para fazer choro e eventualmente cantar valsas e sambas de diferentes épocas.

Ao longo dos anos 70, Paulinho gravou em média um disco por ano, ganhou diversos prêmios e se apresentou por diversas cidades no Brasil e no mundo. Já nos anos 80, gravou mais quatros discos e manteve-se como um dos principais nomes do samba no país. Nos anos 90, entrou numa nova fase, onde a imprensa e os críticos passaram a vê-lo como um músico mais sofisticado e maduro. Mesmo sem perder seu apelo popular, Paulinho gravou um de seus mais importantes trabalhos, Bebadosamba e montou o espetáculo homônimo.

O trabalho de Paulinho hoje é visto como um elo entre diversas tradições populares como o samba, o carnaval e o choro, além de suas incursões em composições para violão e peças de vanguarda. Um dos maiores representantes do samba e herdeiro do legado de músicos como Cartola, Candeia e Nelson Cavaquinho mostra que está sempre se renovando e produzindo sem abandonar seus princípios e valores estéticos.



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