terça-feira, 15 de novembro de 2016

LÍNGUA AFIADA: BARÃO DE ITARARÉ (2/2)



Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato.

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Com dinheiro à vista toda gente é benquista.

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O homem que se vende recebe sempre mais do que vale.

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Viva cada dia como se fosse o último. 
Um dia você acerta...

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Tempo é dinheiro. 
Paguemos, portanto, as nossas dívidas com o tempo.

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O voto deve ser rigorosamente secreto. 
Só assim, afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato.

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Devo tanto que, se eu chamar alguém de "meu bem", 
o banco toma!

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Em todas as famílias há sempre um imbecil. 
É horrível, portanto, a situação do filho único.

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Se você tem dívida, não se preocupe, 
porque as preocupações não pagam as dívidas. 
Nesse caso, o melhor é deixar que o credor se preocupe por você.

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O Barão participou efetivamente da política, foi militante e um dos fundadores da Aliança Nacional Libertadora. Em 1936 passou o ano na Casa de Correção, depois de ser preso pela polícia política de Getúlio Vargas. Mas essa não foi a última vez em que ficou preso. Foi detido diversas vezes, quando Getúlio ascendeu ao poder e instaurou o Estado Novo, de 1937 até 1945. Em 1947, candidatou-se e foi eleito vereador do Rio de Janeiro, pelo Partido Comunista Brasileiro. Mas, no final do ano, o registro do partido foi cassado e o Barão perdeu seu mandato.

Na década de 1950, o Barão foi viver em São Paulo. Lançou várias paródias dos almanaques tradicionais. Foi convidado pelo governo comunista de Pequim para uma visita. Viajou para a China e para a Moscou, em 1963. Voltou para o Rio de Janeiro, onde permaneceu até a sua morte, em 1971, aos 76 anos. (Fonte: pensador.uol)

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