Pelo andar da carruagem não tinham pressa nenhuma.
Faziam bem, muito bem. Pressa de quê, pressa para quê, em idades avançadas
daquelas? Um selinho, se tanto – e tanto pra quê? –, lhes faria bem danado.
Acho eu. Mas achar vale nada.
Filhos, netos e bisnetos se opuseram à aproximação.
Todos de olho na fortuna inexistente. Todos preocupados com o trabalho,
dobrado, à vista.
PIERINA se foi, aos 90. ARGEMIRO, aos 92.
Jamais “ficaram”.
Juntos, aos 30, 32, fariam sucesso. Sem dúvida.
Paciência.
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