sábado, 23 de julho de 2016

SANATÓRIO GERAL: AUGUSTO NUNES

HADDAD, O PINTOR DE FAIXAS
Foto: Revista Bicicleta


DECORADOR DE POSTE

“Eu raciocinava comigo, eu que ajudei de certa maneira a eleição dela não seria a pessoa que iria destruir a presidência, trazer um problema. Nessa época já iniciava o processo de impeachment, mas ainda não havia nada aberto, e sabia que isso poderia gerar um grave problema até para o próprio Brasil”. (João Santana, ex-marqueteiro de Dilma Rousseff, engaiolado pela Lava Jato, ao confessar a Sérgio Moro que recebeu dinheiro sujo na campanha de 2010, reforçando a tese de que é preciso instituir a prisão perpétua e aplicá-la a quem faz o diabo para instalar um poste na Presidência da República)

COMPANHEIROS DE PEDALADA

“Existe confusão generalizada sobre responsabilidades, quem é culpado do quê? As pessoas não são obrigadas a acompanhar as coisas no dia a dia”. (Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, sobre seu lamentável desempenho nas pesquisas de popularidade, insinuando que os paulistanos andam confundindo o candidato à reeleição que só pensa em bicicletas com a presidente demitida por exagerar nas pedaladas)

RUMO AO ZERO

“Nosso primeiro desafio será transferir os votos dos 28% dos simpatizantes do PT que dizem votar na Marta”. (Paulo Fiorillo, presidente do PT paulistano, revelando que a estratégia concebida para arrastar Fernando Haddad até o segundo turno é explicar a todos os eleitores que é ele, e não Marta Suplicy, o candidato do partido que pariu o maior esquema corrupto da história e tem a mais numerosa das bancadas de políticos engaiolados pela Operação Lava-Jato)


EUROPA EM PERIGO

“Também existem problemas em Londres e Estocolmo”. (Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, ao comentar o tempo de espera para consultas médicas na maior metrópole brasileira, garantindo que merece ser reeleito porque, nos últimos quatro anos, fez a cidade ficar com cara de capital da Inglaterra ou da Suécia)


A META É ZERO


“Esse noticiário sobre a crise política e a Lava Jato ocupa tanto espaço que fica difícil comunicar”. (Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, ao atribuir o desolador desempenho nas pesquisas de popularidade ao espaço excessivo concedido pela imprensa à roubalheira do Petrolão, fingindo ignorar que, se fosse divulgado detalhadamente o que anda fazendo o candidato à reeleição pelo PT, o índice de paulistanos que acham ótimo ou bom o governo municipal cairia de 14% para zero)

Nenhum comentário:

Postar um comentário