segunda-feira, 3 de setembro de 2018

LÍNGUA AFIADA: LUIZ FELIPE PONDÉ


INTERNET



 Todo mundo que pensa um pouco vive com medo da força 
democrática (numérica) dos idiotas.

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Veja o discurso dos políticos: são todos otimistas; 
grandes canalhas são sempre otimistas e simpáticos, 
caso contrário não dão o golpe que querem dar. 
Mas, hoje em dia, o otimismo é um modo de se vender no mundo.

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Não existe isso de multidão do bem. Toda multidão é do mal.

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Ali onde está a multidão está a mentira. 
Muitos sentimentos juntos são sempre falsos.

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O perdão é maior do que a justiça, 
ele cabe onde a justiça não seria suficiente. 
É possível ser justo com alguma pessoa, sem perdoá-la.

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A paranoia é a consciência aguda da fragilidade da vida.

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Se o fantasma da mulher é a falta de beleza
 o do homem é a falta de coragem.

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A vida se repete exatamente naquilo em que ela é miserável: 
medo, inveja, baixa autoestima e abandono.

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Nem todo mundo sofrerá da "maldição de amor", 
como diziam os medievais.
Muita gente morre sem saber o que é essa doença. 
Nunca ter amado é uma forma terrível de ignorância.
 
FONTE: pensador.uol.com.br

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Resultado de imagem para CARICATURAS LUIZ FELIPE PONDÉ
PONDÉ NOS TRAÇOS 
DE ROBERTO KROLL

Luiz Felipe Pondé é filósofo, escritor, ensaísta, e professor, pós-doutorado em epistemologia pela Universidade de Tel Aviv, discute temas como comportamento, religião, ciência. Escreve às segundas na Folha de S. Paulo, desde 2008 e participa, semanalmente, do Jornal da Cultura.

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