Leandro Karnal é professor doutor na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), desde 1996. Graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (RS) e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Possui pós-doutorados pela UNAM, México, e pelo CNRS de Paris. Sua formação cruza História Cultural, Antropologia e Filosofia. É autor de vários livros.
Carlos Drummond de Andrade (1902, Itabira, MG
– 1987, Rio de Janeiro, RJ) foi um poeta brasileiro. "No meio do caminho
tinha uma pedra / tinha uma pedra no meio do caminho". Este é um trecho de
uma das poesias de Drummond, que marcou o 2º Tempo do Modernismo no Brasil. Foi
um dos maiores poetas brasileiros do século XX. FONTE:
EBIOGRAFIA
Carlos Drummond de Andrade (1902, Itabira, MG
– 1987, Rio de Janeiro, RJ) foi um poeta brasileiro. "No meio do caminho
tinha uma pedra / tinha uma pedra no meio do caminho". Este é um trecho de
uma das poesias de Drummond, que marcou o 2º Tempo do Modernismo no Brasil. Foi
um dos maiores poetas brasileiros do século XX. FONTE:
EBIOGRAFIA
Ariano Suassuna gosta mesmo é de gente doida - e explica o porquê.
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Ariano Vilar Suassuna (16/06/1927, João
Pessoa, Paraíba – 23/07/2014, Recife, Pernambuco) foi dramaturgo, romancista,
ensaísta, poeta e professor. Na década de 70, fundou o Movimento Armorial, que
tinha como objetivo utilizar a cultura popular para formar uma arte erudita.
Suas peças mais conhecidas são “Auto da compadecida”, de 1957, e “O Santo e a
Porca”, de 1964. Na Academia Brasileira de Letras, ocupou a cadeira número 32,
cujo patrono é Araújo Porto Alegre.
onde
as formas e as ações não encerram nenhum exemplo.
Praticas
laboriosamente os gestos universais,
sentes
calor e frio, falta de dinheiro, fome e desejo sexual.
Heróis
enchem os parques da cidade em que te arrastas,
e
preconizam a virtude, a renúncia, o sangue-frio, a concepção.
À
noite, se neblina, abrem guardas chuvas de bronze
ou
se recolhem aos volumes de sinistras bibliotecas.
Amas
a noite pelo poder de aniquilamento que encerra
e
sabes que, dormindo, os problemas te dispensam de morrer.
Mas
o terrível despertar prova a existência da Grande Máquina
e
te repõe, pequenino, em face de indecifráveis palmeiras.
Caminhas
entre mortos e com eles conversas
sobre
coisas do tempo futuro e negócios do espírito.
A
literatura estragou tuas melhores horas de amor.
Ao
telefone perdeste muito, muitíssimo tempo de semear.
Coração
orgulhoso, tens pressa de confessar tua derrota
e
adiar para outro século a felicidade coletiva.
Aceitas
a chuva, a guerra, o desemprego e a injusta distribuição
porque
não podes, sozinho, dinamitar a ilha de Manhattan.
(
Carlos Drummond de Andrade )
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Carlos Drummond de Andrade (1902, Itabira, MG
– 1987, Rio de Janeiro, RJ) foi um poeta brasileiro. "No meio do caminho
tinha uma pedra / tinha uma pedra no meio do caminho". Este é um trecho de
uma das poesias de Drummond, que marcou o 2º Tempo do Modernismo no Brasil. Foi
um dos maiores poetas brasileiros do século XX. FONTE:
EBIOGRAFIA
Luiz
Felipe Pondé (1959, Recife) – filósofo, escritor e ensaísta, pós-doutorado em
epistemologia pela Universidade de Tel Aviv – discute temas como comportamento,
religião, ciência. É colunista da Folha de S. Paulo
E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.
A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,
vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem
horizontes.
E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,
é doce herança itabirana.
De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
[esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil;
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa…
Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!
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Carlos Drummond de Andrade (1902, Itabira, MG
– 1987, Rio de Janeiro, RJ) foi um poeta brasileiro. "No meio do caminho
tinha uma pedra / tinha uma pedra no meio do caminho". Este é um trecho de
uma das poesias de Drummond, que marcou o 2º Tempo do Modernismo no Brasil. Foi
um dos maiores poetas brasileiros do século XX. FONTE:
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