FILHOS DA MÃE
Noite fria de julho, quase meia-noite. E lá vai ela
coar café para os três rebentos adultos, dois deles já formados, pós-graduados
e concursados, caminho que a caçula segue com idêntica raça. As “crianças” vão
estudar de madrugada – os dois mais velhos, para concurso de juiz; a pequena,
para a prova da OAB. Enquanto o café não sai, os três irmãos brincam, riem,
trocam informações, contam causos, fazem carinho no cachorro ancião, que depois
de velho acata a ordem para sentar – desde que, evidentemente, ganhe, em troca,
uma guloseima. Café coado, beijos trocados, ela põe a cabeça no travesseiro.
Segundos depois, dorme profundamente seu sono Sabiá. (inverno de 2013)
BOCA DE SIRI
A esta altura, qualquer palavra pode ser a gota da
água. Portanto, psiu!
NA PIOR IDADE
Aqueles gemidos lancinantes não são de prazer, não.
São de dores: nas costas, rins, braços e pernas.
QUE TEMPOS,
QUE TEMPOS....
Meninas assanhadas, homens sem fome.
Belo.
ResponderExcluirObrigado, amigo. É sempre um prazer tê-lo por aqui. Abraço.
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