PALCO DO AMANHÃ
Solta as rédeas o domingo,
pela rua o sol escorre,
como sempre o tempo corre,
eu sozinho choramingo.
Sei que em breve o escuro
sobrepõe-se à alegria;
será mais um fim de dia
anunciando o futuro.
Por que então me angustio,
antecipando algum mal,
se sempre vem o estio
logo após o vendaval,
e se o amanhã é um fio
de luz, um outro sinal?
Recife, 2010
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