Dirigentes
esportivos – os de futebol muito à frente – valem tanto quanto à maioria dos
nossos políticos: nada. É uma vergonha. Qualquer jogador, por mais perneta e
burro que seja, sabe que, se tirar a camisa para comemorar o gol de canela, vai
receber cartão amarelo. Ou seja: está prejudicando seu time, de propósito. Qual
é a punição que os marginais recebem? Nenhuma.
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No país da
caixinha, jogador de futebol se acha no direito de receber “bicho” quando seu time
ganha, por mais ordinário que seja o adversário. Caracas! Jogar bem é sua
obrigação; lutar para vencer, idem. Ora, então não seria justo descontar o “bicho”
do salário da moçada quando o time perde?
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Os dirigentes
de meu time sempre inovam, embora não sejam piores que os de outras
agremiações. Contratam ou renovam contratos de jogadores a salário de ouro, o “liga”
não joga nada, resolvem emprestá-lo e se dispõem a pagar metade do salário. E
acham que fizeram bom negócio.
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Vamos criar
vergonha na cara: não vamos mais aos estádios.
(Atualizado em março de 2019)
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