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Húngaro, André Kertész
(1894–1985) foi um dos principais fotógrafos do século XX. Autodidata, saía pelas ruas capturando
imagens do cotidiano. Apesar de ser um tema comum para muitos fotógrafos, ele
buscava um outro olhar sobre as paisagens urbanas. Como a maioria dos profissionais
daquela época, serviu o exército e documentou os campos de guerra a partir de
suas fotografias.
Conhecido por capturar formas da vida cotidiana de um modo
irreverente, em algumas de suas fotografias é possível ver claramente a
influência surrealista ou as características principais do fotojornalismo. Em
suas fotografias “encomendadas”– trabalhos para revistas e jornais –, Kertész
se aproveitava de elementos do fotojornalismo, mas não deixava de ousar em suas
composições.
A partir de 1925, Kertész foi descobrindo novos caminhos para sua
obra e dando início a sua série “Distorções”, uma das mais conhecidas, sem
deixar de lado seu trabalho retratando a vida cotidiana ou personalidades e
artistas da época. A produção de ensaios pessoais foi o foco a que Kertész se
dedicou mais no fim da sua vida.
Fonte: Livia
Chiovato (Atlliê Fotografia)
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