VAGAS
Alice,
Ana Júlia, Catarina.
Celeste,
Thereza, Carina.
Nomes,
cores, nuances,
romances,
aromas.
Tragédias,
decepções, curvas
de
um rio ora perene, ora
traiçoeiro,
sedutor em suas
pequenas
vagas, cheio de
inveja
do mar.
Ora
traz, ora leva para o seu
leito
profundo, histórias
amarradas
em laços de fita
descoloridos
pela passagem
das
estações que não mais
avisam,
nos atropelam num
determinismo
caótico,
capenga.
E
assim, os nomes perdem
o
sentido, viram historinhas
passando
de boca em boca
até
perderem a graça.
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