INDIFERENÇA
Ternura
intimidada
pelas
manhãs devastadas
e
noites sem segundos...
indecifráveis
apelos
clamam
o teu nome,
entre
corais desmaiados
e
sortilégios esfacelados
onde
o canto da alma,
dá
voz ao silêncio
em
soluços de melancolia.
Pálpebras
suadas
de sal
reprimem
ilusões,
que
ardem no vazio
de
um poema proibido:
sofreguidão
escondida
na nudez
que
abrasa os ventos
e
faz o ciúme demente...
no
quotidiano da memória
o
teu rosto sempre presente,
envelhece
o tempo
e
não me deixa enxergar
um
coração que se fechou...
Atormentado
divaga
o meu olhar
que
se demora,
nas
sílabas da indiferença!
Ana
Andrade
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