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| "Seu" Creyson, perdão, ministro Gilmar |
Por Augusto Nunes
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/
Surto de
sinceridade
“O Brasil está se
tornando uma grande Organização Tabajara”. (Gilmar Mendes, durante um congresso jurídico em São Paulo, tentando disfarçar o
orgulho pelo tamanho da parte que lhe cabe nesse latifúndio)
Já ganhou
“Prefiro perder
dez eleições diretas do que ganhar uma indireta”. (Lula, durante a discurseira para advogados e juristas num hotel em São
Paulo, fingindo ignorar que os companheiros engaiolados em Curitiba já se
mobilizam para elegê-lo chefe de ala da cadeia que abriga os hóspedes da Lava
Jato)
Se almoçar, não
dirija
“Nada que fizerem
contra mim é mais grave do que estão fazendo contra o povo brasileiro”. (Lula, na mesma discurseira em que informou que o “PT pode ensinar a
combater a corrupção”, confirmando que o almoço que antecedeu a cerimônia de
posse do novo presidente do diretório municipal do PT em São Bernardo do Campo
não foi para coisa para amadores)
Coerência é isso
“Nunca vi tantos
especialistas em TSE, e sem entender nada“. (Torquato Jardim, na sexta-feira passada, ao saber que seria ministro da Justiça,
informando que considera “inevitável” um pedido de vista que adie a impugnação
da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral)
É o destino
“Eu não vou cair”.
(Renan Calheiros, líder do PMDB no Senado,
recitando a frase que Dilma Rousseff dizia de meia em meia hora até ser
despejada do cargo e que Michel Temer vem repetindo desde que a divulgação da
conversa com Joesley Batista no escurinho do Palácio Jaburu)
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