Quando queria “melar” as sessões na Câmara Municipal
de São Paulo, um dos vereadores mais tarimbados e provocadores da Casa, Brasil
Vita, ia até o microfone de apartes, pedia a palavra ao presidente, voltava-se
para as galerias, escolhia suas vítimas e começava a ladainha:
-- Senhor presidente, aquele cidadão ali, de camisa
azul, não perde um protesto. Está sempre por aqui, carregando cartazes contra isso e aquilo. Ele e
outros tantos. Não faltam a uma manifestação. Pelo visto, são todos
trabalhadores noturnos. Agora, são 15h30. De que vivem?
Vaias e xingamentos nas galerias, moedas atiradas
pelos manifestantes no plenário, algazarra geral, sessão suspensa. Objetivo alcançado. (julho/2013)
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