Não sei vocês, mas eu não tenho mais nenhuma
paciência para acompanhar a divulgação de índices internacionais sobre isso e
aquilo, menos ainda para ouvir as explicações vagabundas dos governantes
brasileiros tentando justificar o injustificável: nosso fracasso em diversas
áreas, especialmente naquelas que dependem basicamente de ações governamentais.
Como pode uma das dez maiores potências econômicas
do mundo ocupar o 85º lugar no IDH? Como se justifica o fato de o país, no
quesito educação, ostentar resultados tão vergonhosos? Não adianta vir com
conversa mole, do tipo “estamos melhorando”, aos poucos, enquanto os outros
andam a passos céleres. Nós precisamos ter a coragem de nos comparar com os outros,
com os países que deram ou estão dando certo.
Do contrário, seremos sempre uma criança com dois
neurônios a se gabar do nada. (março de 2003)
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