sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

RAPIDÍSSIMAS (LXIV)

AMARILDO



PANTALEÃO
O sonho de consumo de todo mitômano é ter uma TERTA para chamar de sua.

SONINHO MATUTINO
De madrugada, vaga, divaga, faz planos mirabolantes. De manhã, ninguém o tira da cama.

TEMPO LIVRE PARA QUÊ?
Nunca soube o que fazer com ele.

TRAGÉDIA
De fardo em fardo, a vida virou um fado.

MODÉSTIA
Ser feliz? Qual o quê! Ficava contente quando se pegava alegrinho.

ATÉ EU
Com o vento a favor, qualquer um consegue.

NA CALADA DA NOITE
Só fez um pedido:
-- Aumente minha fé, Mãe.

MANINHA. E AGORA?
Só sei fazer isso. E isso não tem mais valor no mercado.










Nenhum comentário:

Postar um comentário