quarta-feira, 18 de junho de 2014

PROFISSÃO: REPÓRTER – CASOS E PERIPÉCIAS

O REPÓRTER E AS NOTÍCIAS

Joaquim Macedo Júnior


(Por Joaquim Macedo Júnior) Estava no momento errado, na hora errada e tive, muitas vezes, de noticiar a morte de figuras publicas, celebridades, políticos, artistas.

Como redator e noticiarista da Band-FM, no dia 8 de dezembro de 1994 (20 anos em 2014), caiu para mim anunciar a morte de Tom Jobim.

Mais que celebridade, gente famosa, Tom era a nossa melhor música desmaterializada.

Fiz um breve histórico (quase nada) do maestro e, sim, me incomodei muito com o que e como o locutor de FM iria repercutir aquilo. A boa música e a sensibilidade com o conhecimento musical de qualidade não era o forte daquela turma.

Morreu em Nova York, já depois de lutar tanto contra a mediocridade no Brasil. Foi o pior anúncio de morte que tive de fazer.

Minuto e meio após, a programação continuava em seu diapasão Zezé de Camargo e Chitaãozinho e Xororó.

Não aconteceu nada naquele dia.

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