A CANTADA E A PICADURA
Dalinha Catunda |
A noite estava tão fria
Cedinho fui me deitar
Liguei a televisão
Antes do sono chegar
De cama sempre fui boa
Deito e durmo à toa
Não posso nem me
queixar.
***
Deixei a janela aberta
Suave brisa a entrar
Era um convite ao sono
Chegava a me embalar
Eu já estava cochilando
E dei com você zanzando
Doidinho pra me pegar.
***
Joguei o lençol nas
coxas
Tentei cobrir o
restante
Porém você me rondava
Com seu cantar
irritante
Eu quase fui à loucura
Ao sentir a picadura
No seu vai e vem
constante.
***
No auge do sofrimento
Não pude conter o grito
Dei um tapa e no
segundo
Eu acertei o mosquito
Que todo ensanguentado
Estrebuchava a meu lado
Eu me vinguei do
maldito!
Nenhum comentário:
Postar um comentário