quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

NÚBIA NONATO





ESSA MULHER...


Lá vinha ela... ai meu Deus!

Efigênia enchia os olhos de qualquer um. Negra linda da cintura de vespa, uma bela bunda
e um sorriso safado de quem sabia atiçar.

Ela caminhava na direção do rio, ia lavar as roupas das madames. Quando se abaixava podia ver seus seios grandes e rijos, os mamilos salientes provocantes. Depois de lavar toda a roupa ela se banhava no rio para  refrescar-se, seu corpo molhado revelava curvas poderosas.

Um dia, Efigênia me encarou, quase desmaiei.

- Menino, quantos anos você tem?

Gaguejei tanto que não consegui lhe responder. Ela sorriu dando uma gostosa gargalhada.

- Venha aqui ao anoitecer. E se foi balançando as ancas.

Fiquei ali parado um bom tempo sem acreditar no que havia acontecido. Corri para casa feliz da vida, tomei banho cedo e me perfumei todo. As horas não passavam.

À noitinha, eu já a esperava impacientemente, quando ouvi passos e um cheiro forte de canela. Tremia dos pés a cabeça quando ela se aproximou e cheirou meu pescoço. Sorrindo, conduziu minha mão para dentro de sua blusa, toquei seus mamilos quase perdendo a respiração. Efigênia com as mãos dentro de minha calça estimulava-me, quando pensei que fosse explodir ela retirou a mão e sorriu-me indecentemente.

Pensei que fosse desmaiar, quando a vi ajoelhar-se abocanhando-me  sem aviso prévio. O calor de sua boca me amolecia. Ela reinava absoluta quando meus instintos afloraram e a segurei pelos cabelos conduzindo o frenesi daquele vaivém. Senti meus pés fora do chão e ainda em frêmitos ela continuou, sussurrando baixinho.

- Vem meu menino.

Puxou-me para o chão, se pôs em cima de mim oferecendo-me os  seios.  Seus olhos estavam fechados, mas o sorriso mostrava que estava gostando. Minha vontade era de mordê-la...

Seu suor pingava em meu rosto, via seus olhos revirando toda vez que se entregava.

Efigênia aproximou seu rosto do meu e beijou-me na boca demoradamente abracei seu corpo e a fiz deitar-se, queria experimentá-la...

Ela tinha gosto de canela. Efigênia, exausta, só sorria.

- Meu menino... meu menino.





2 comentários:

  1. Jorge Macedo escreveu: Ai!Ai! Quanta saudade dos meus 18 anos!!! Parabéns, Núbia ! Em cada nova crônica você se supera!!!

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