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Claudia Andujar
(Neuchâtel, Suíça 1931). Fotógrafa. Vive na Hungria e depois nos Estados
Unidos. Transfere-se para São Paulo em 1957. Dedica-se à fotografia e trabalha
para publicações nacionais e internacionais, como as revistas Realidade, Claudia e Life. Também
leciona fotografia em vários cursos, entre eles o do Museu de Arte de São Paulo
Assis Chateaubriand (Masp). Na década de 1970, compõe a equipe de fotógrafos da
Realidade e realiza ampla reportagem sobre a Amazônia. Nessa época, recebe uma
bolsa da instituição norte-americana Fundação Guggenheim e, posteriormente, uma
outra da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para
estudar os índios yanomami. As tradições e o modo de vida dos yanomamis têm
sido, desde então, o tema central de sua atividade.
Participa,
entre 1978 e 1992, da Comissão pela Criação do Parque Yanomami, e coordena a
campanha pela demarcação das terras indígenas. Entre 1993 e 1998, atua no
Programa Institucional da Comissão Pró-Yanomami. Publica os livros Amazônia, em
parceria com George Love (1937-1995), pela editora Praxis, em 1978; Mitopoemas
Yanomami, pela Olivetti do Brasil, em 1979; Missa da Terra sem Males, pela
editora Tempo e Presença, em 1982; e Yanomami: A Casa, a Floresta, o Invisível,
pela editora DBA, em 1998, entre outros. Em 2005, é lançado o livro A
Vulnerabilidade do Ser, pela editora Cosac & Naify.
Em
2015, inaugura a Galeria Claudia Andujar, um pavilhão dedicado a sua obra, no
Instituto Inhotim, em Minas Gerais. No mesmo ano, é lançado o documentário A
Estrangeira, que traz sua vida enquanto artista e ativista, dirigido pelo
curador de seu pavilhão, Rodrigo Moura.
(Fonte
texto: Enciclopédia Itaú Cultural)
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