BELCHIOR (FOTO: ARQUIVO/O GLOBO) |
COMO O DIABO GOSTA
Belchior - 1976
Não quero regra nem nada
Tudo tá como o diabo gosta, tá,
Já tenho este peso, que me fere as costas,
e não vou, eu mesmo, atar minha mão.
O que transforma o velho no novo
bendito fruto do povo será.
E a única forma que pode ser norma
é nenhuma regra ter;
é nunca fazer nada o que o mestre mandar.
Sempre desobedecer.
Nunca reverenciar.
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