DURAS PENAS
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Aprendi
a duras penas que
o
rugir de uma tempestade
dura
pouco, que as ondas
que
se elevam sobre o farol,
repousam
plácidas como
pequenas
vagas espumantes
que
lambem meus pés.
Aprendi
que é no silêncio onde
povoam
os mais vis pensamentos,
que
o meu mais forte e cruel
oponente habita, eu mesma.
Que
eu me permita ao açoite
das
tempestades, ao assédio
incansável
das ondas furiosas.
Que
eu me permita dobrar-me
humildemente
e escutar no
vão
das vicissitudes a voz
cúmplice
do Criador.
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