Muita gente, ao contrário do que se pensa, não vai às festas
para se divertir, embora não poupe esforços para ostentar aquela alegria
fingida – de palhaço com o salário atrasado. Vai para reunir “subsídios”, para
falar mal dos outros (das outras, em especial) no dia seguinte. A verdadeira
festa acontece “amanhã”, sabemos.
Claro que as farpas são acompanhadas, quase sempre, de falsa
comiseração:
- A fulana está imensa.
Que roupa mais ridícula era aquela? Coitada. O marido quando não ganha pouco,
está desempregado.
Boas festas. Não me
convidem para elas, por favor. (OS)
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