terça-feira, 17 de julho de 2018

LÍNGUA AFIADA: GORE VIDAL

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Quando alguém me pergunta
 se posso guardar um segredo, respondo: 
por que eu deveria, se você não pode?

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Um escritor deve sempre dizer a verdade, 
a não ser que seja jornalista.

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Nunca tenha filhos, apenas netos.

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Metade dos americanos nunca votou para presidente, 
e metade jamais leu um jornal. 
Esperamos que seja a mesma metade.

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Toda pessoa pronta para disputar a presidência dos EUA deveria, 
automaticamente, ser impedida de concorrer.

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Uma boa ação jamais deixa de ser punida.


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Democracia é o direito de escolher 
entre o Analgésico A e o Analgésico B. 
Mas ambos são aspirinas.

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Hoje as pessoas públicas não conseguem escrever 
seus discursos e nem suas memórias. 
Não sei se conseguem sequer ler.



Gore Vidal (1925-2012) foi escritor e ensaísta norte-americano, famoso pelas suas polêmicas declarações contra a política dos EUA e obras como "Era Dourada: Narrativas do Império", "Império" e "Juliano".

Começou a escrever na adolescência poemas e contos. Entrou para o exército, e nesse período, participou da segunda guerra mundial. Inspirado em suas experiências militares, escreveu o livro "Williwaw" em plena guerra. Depois redigiu, quando morava na Guatemala, o "Em um bosque amarelo" e "A cidade e o pilar", este último chocou o público conservador, pois a obra fazia menções ao homossexualismo.

Nos anos 50, Gore Vidal passou a escrever roteiros para o teatro, cinema e televisão. Nos anos 60, entrou para a política pelo partido democrata, mas não conseguiu eleger-se para o congresso americano.

Gore Vidal foi um polêmico e crítico da política armamentista e externa dos EUA. Criticou o presidente norte-americano George Bush por várias vezes de ser conivente com o terrorismo.

(FONTE: E-BIOGRAFIAS)

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